O conceito de Desenvolvimento Sustentável foi evoluindo ao longo da última década, mormente em virtude dos efeitos adversos das mudanças climáticas que se verificam por todo o mundo e que afetam uma grande parte da população mundial. Estes efeitos, cada vez mais visíveis e sentidos por todos, acresceram a responsabilidade individual e coletiva no sentido de implementar uma mudança de comportamento urgente, de forma a reverter um cenário considerado, por muitos, catastrófico a vários níveis.

Mas o Desenvolvimento Sustentável não se resume, em exclusivo, a uma intervenção de proteção ambiental e terrestre ou dos recursos naturais, mas contempla um desenvolvimento humano que seja inclusivo, que atenue as desigualdades, que minore a fome e pobreza, que reforce a justiça e a igualdade de género e que potencie o crescimento económico de forma equilibrada e justa. O desenvolvimento sustentável exprime, assim, a relação entre crescimento económico, conservação ambiental e preocupação social.

Deverá, por isso, revestir para qualquer organização um papel absolutamente estratégico na definição das políticas macro e estar subjacente a todas e quaisquer tomadas de decisão.

E é neste contexto, que se destaca a Agenda 2030 promovida pela Resolução 70/1 da Assembleia Geral das Nações Unidas, constituída por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tratando-se de uma agenda alargada e ambiciosa que aborda várias dimensões do desenvolvimento sustentável (sócio, económico, ambiental) e que promove a paz, a justiça e instituições eficazes. Sistematiza, concomitantemente, um contrato entre os líderes mundiais e os povos e “uma lista das coisas a fazer em nome dos povos e do planeta”.

As grandes empresas, organizações e instituições são uma parte fundamental para o alcance do desenvolvimento sustentável, pois constituem um elemento-chave quer para o progresso económico de um país, quer para a adoção de políticas coletivas neste âmbito. Estas organizações – nas quais o SUCH se inclui, exercem uma função primordial, quando se decidem pela adoção de uma postura sustentável, transformando os seus processos de produção, no sentido de os tornar mais ecológicos e eficientes, e alterando o quotidiano e mentalidade da empresa e dos seus colaboradores, de forma que, em conjunto, assumam comportamentos mais responsáveis e contribuam para a sustentabilidade individual, coletiva e do planeta.

Neste particular, o SUCH – quer pelas áreas de atividade que representa, nas quais se insere uma forte componente técnica a nível ambiental, quer pela produção de cariz industrial que representa e garante 24 sobre 24 horas – não poderia ficar alheio ou indiferente a esta responsabilidade.

Assim, e considerando que o SUCH pretende continuar a ter presente, na sua estratégia de médio prazo, um pilar de Desenvolvimento Social, com um papel proativo na implementação de medidas de desenvolvimento sustentável, como pilares basilares de uma sociedade moderna e equilibrada, respeitando a natureza e os direitos humanos, promovendo a transição para uma economia circular, o Conselho de Administração deliberou pela criação de um Grupo de Trabalho para implementar a estratégia integrada de políticas de desenvolvimento sustentável, vertidas num documento orientador e transversal a todas as áreas de atividade e suporte do SUCH, com a respetiva definição de objetivos e de indicadores de monitorização. A preparação desta estratégia, deverá conduzir à elaboração do Plano de Desenvolvimento Sustentável do SUCH para o período 2022-2030.

Fazem parte deste Plano iniciativas como o consumo consciente de energia, a reciclagem, a redução do consumo de papel e plástico, uma mais eficiente gestão de resíduos, o investimento em ações de responsabilidade social, a reutilização da água, a adoção de processos de produção mais limpos, o consumo eficiente de energia, a redução de emissão de carbono, o desenvolvimento de projetos formativos para consciencializar colaboradores sobre a importância da preservação do meio ambiente, economia circular, entre outros.

O SUCH contará com o contributo individual de todos, – colaboradores, empresas externas e associados/clientes – para construir um futuro sustentável, capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.

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